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Mulheres driblam preconceito e fazem golaço na luta por espaço

FAF homenageia mulheres no 8 de Março

Izia Pinho, Ana Paula Santos e Larissa Calheiros formam time da FAF

Créditos: Assessoria FAF

Historicamente, o mundo do esporte tem sido dominado pela presença masculina, e as mulheres muitas vezes enfrentaram desafios significativos para serem reconhecidas e aceitas nesse espaço. No futebol, a exclusão é ainda mais acentuada.

No entanto, ao longo das últimas décadas, houve um movimento significativo em direção à inclusão e igualdade de gênero no esporte. As mulheres têm conquistado cada vez mais espaço e visibilidade.

Na Federação Alagoana de Futebol (FAF) não é diferente. As mulheres têm espaço garantido, passando pela arbitragem, cargos administrativos e de gestão.

Ana Paula dos Santos, que foi árbitra assistente, é um exemplo. Ela ingressou nos quadros da FAF em 2010. Em 2017 passou a integrar o quadro da CBF, onde permaneceu até o ano passado. Agora, faz parte da Diretoria de Arbitragem da FAF.

Ao longo desse tempo, percebeu a evolução na ampliação dos espaços para o público feminino no meio do futebol, especialmente na FAF.

“Tem evoluído muito. Várias guerreiras desbravaram esse terreno e deixaram um legado importante, construindo um pouco da cultura de que lugar de mulher é onde ela quiser. A nossa federação abraça essa ideia e nós nos sentimos acolhidas e reconhecidas”, destacou Ana Paula Santos.

A Diretoria Jurídica da FAF também é composta por duas mulheres: Leiliane Marinho e Larissa Calheiros.

“Isso é muito importante. Estamos construindo, aos poucos, essa mudança de mentalidade. A mulher já provou que tem capacidade tanto quanto qualquer homem. Essa diferenciação não cabe mais nos dias de hoje’’, afirma Larissa Calheiros, Vice-diretora Jurídica da FAF.

Apesar dos progressos realizados, ainda há desafios a serem superados para garantir que as mulheres sejam plenamente reconhecidas e valorizadas no mundo do esporte como um todo. Isso inclui a necessidade contínua de combater o sexismo, garantir igualdade de oportunidades e promover a participação feminina em todos os espaços.

“Ainda existe muito preconceito e resistência, principalmente com mulheres em cargos de liderança na área do esporte. Mas, nós mulheres, temos força e capacidade para enfrentar essa situação. Por isso, temos conquistado nosso espaço’’, destaca Ana Paula.

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